A deputada Flordelis sem dúvidas é um dos assuntos mais comentados do Brasil, nesses últimos dias. E não pelo trabalho dela como deputada ou sua obra na igreja, mas sim por estar sendo acusada de ser a mandante do crime que culminou no falecimento do seu marido, Anderson do Carmo, que já foi seu filho adotivo e também já foi marido de uma das suas filhas. Segundo a Polícia Civil e o Ministério Público, a motivação de tal barbaridade foi para que ela pudesse ter poder total de todas as questões financeiras da casa.
A deputada, que não irá responder criminalmente devido à sua imunidade parlamentar, deu uma entrevista a Roberto Cabrini, do SBT. Essa foi a primeira entrevista que ela concedeu para se defender das acusações. E ela fez muitas revelações e relatou o que acha disso tudo.

Ela contou que não passa pela cabeça, não imagina e tampouco quer ser presa. E que ainda não caiu na prisão por conta de seu foro privilegiado. Caso seu mandato seja cassado, ela não terá escapatória e acabará indo parar atrás das grades. “Não estou preparada para ser presa”, disse ela com voz chorosa. Também afirma que não será, pois garante que é inocente de todas as acusações. Recentemente a polícia divulgou conversas que foram resgatadas em redes sociais, de Flordelis oferecendo dinheiro e instruindo um dos filho no que fazer para acabar com a vida de Anderson.
Quando questionada sobre a adoção dos filhos e se Anderson foi adotado pela mesma quando ele tinha 14 anos, ela negou. Ela também garante que não procede o suposto envolvimento entre sua filha biológica Simone, que também está envolvida no crime, e Anderson. “É mentira”, bateu de pé junto. “Isso tudo é mentira”, disse a deputada que lamentou a morte do marido, se defendeu e disse que ainda o ama. “Ele não controlava minha vida, eu não o matei”, disparou ao contar que está sendo injustiçada. Veja a entrevista completa no vídeo abaixo.
A pastora disse que jamais usou o nome de Deus de forma leviana e que se realmente sua relação estivesse com problemas, procuraria se divorciar: “Se eu tivesse, me separaria”. Cabrine novamente pergunta se ela cometeu o crime e confissão escapa: “Não fui eu”. Sobre as mensagens que a polícia resgatou dela com o filho, ela justificou dizendo que seu telefone celular era de livre acesso para todos, uma espécie de “telefone comunitário”. Ou seja, qualquer pessoa pode ter escrito e não foi ela.
Vale lembrar que vários depoimentos, inclusive alguns com conteúdo bastante pesado, já foram dados à polícia, contra Fordelis. Inclusive um filho adotivo dela que revelou um comitê de boas vindas especial que ela dava aos filhos, tendo relações com ele. E que além dela frequentar casas de swing, a deputada oferecia as filhas para homens importantes do meio religioso e da política.