Na última quinta-feira (30), a mulher de Rennan da Penha, Lorenna Vieira, contou em suas redes sociais que sofreu racismo e foi vítima de preconceito em uma agência do banco Itaú, no bairro da Penha, no Rio de Janeiro.
Lorenna contou que estava no banco desejando fazer um saque e desbloquear o cartão. No entanto, a empresária contou que as atendentes consideraram as suas movimentações bancárias suspeitas, o que ela considerou como racismo. Ainda contou que as funcionárias mandaram aguardar, mas na verdade estavam ligando para a polícia, sendo posteriormente retirada da agência por policiais civis e encaminhada para a Delegacia.
A empresária em uma entrevista com o G1, contou que na delegacia foi tratada com deboche e chegou a rasgar a sua própria identidade por causa do tratamento que havia recebido, já que um policial falou que era quase impossível ser a mesma pessoa, porque na foto estava com o cabelo liso, então falou para jogá-la fora e fazer outra com o cabelo natural. Foi aí que resolveu rasgá-la.
No entanto a Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro informou na sexta-feira (31), que a identidade apresentada por Lorenna em uma agência bancária era falsa, já que a identidade não possuía a mesma digital que o seu dedo.
Na manhã de sexta-feira (31), Lorenna voltou à Delegacia com Rennan da Penha e prestou queixas devido ao acontecimento envolvendo a agência do banco Itaú. E no fim da manhã de sexta-feira a Polícia Civil pronunciou-se a primeira vez sobre o ocorrido.
E de acordo com a Polícia Civil, uma equipe foi até a agência do Itaú para verificar um possível documento falso. Os policiais convidaram Lorenna a acompanhá-los até a Delegacia para verificar a autenticidade do documento. Chegando no local, verificaram que o documento era verdadeiro e a mesma foi liberada.
No entanto, na noite de sexta-feira (31), a Polícia Civil, apresentou uma nova versão, afirmando que o documento era falso. Nas primeiras consultas estava tudo certo, mas quando saíram os laudos periciais descobriram que a digital não pertence a jovem, além de que o Detran afirmou que a identidade não foi emitida pelo órgão e a fotografia do documento não corresponde à existente nos bancos oficiais.